terça-feira, 29 de maio de 2012

Abraçando a Vontade de Deus

“Não se amoldem ao padrão desse mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.

Romanos 12.2

Às vezes é muito difícil lidar com nossas vontades. Queremos satisfazê-las mesmo quando elas não parecem ser muito boas para nós. Mas como filhos de Deus temos sempre o grande desafio de andarmos na vontade de Deus mesmo quando ela é contrária à nossa própria vontade.

“Não se amoldem ao padrão desse mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente”. A mentalidade dominante no mundo é: eu quero fazer somente a minha vontade, não quero ninguém mandando em minha vida! Mas a mentalidade do cristão salvo e regenerado deve ser: eu quero fazer a vontade de Deus, pois ela é o melhor para mim! Essa é a renovação de nossa mente que nos leva a experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.


A vontade é uma determinação interior que nos move em um processo composto por três etapas: motivação, ação e conseqüência. Em outras palavras, toda vontade tem uma motivação, que nos leva a uma ação e que, por sua vez, produz uma conseqüência. Assim é também a vontade de Deus. De acordo com o texto acima de Romanos 12.2 a vontade de Deus é sempre boa (motivação – Ele sempre quer o nosso bem), agradável (conseqüência – sempre boa e agradável) e perfeita (ação – nos leva a andar em um caminho perfeito). Já a nossa própria vontade humana nem sempre é boa, nem sempre é agradável e, com certeza, não é nada perfeita. Quantos já não descobriram isso em sua própria experiência?

O texto de Provérbios 1.20-33 nos dá uma descrição dramática da importância de seguirmos a vontade de Deus. No versículo 20 diz que a sabedoria clama em alta voz nas ruas, ou seja, Deus tem repetidas vezes nos expressado sua vontade, mas muitas vezes não damos importância a ela. Achamos-nos espertos e que sabemos o que devemos fazer. Mas no verso 26 vemos o Senhor usando um recurso de linguagem surpreendente ao dizer que vai “rir” e “zombar” quando a desgraça e o que tememos se abater sobre nós, como conseqüência de nossa obstinação. Claro que Ele não fará isso, mas está usando uma figura de linguagem para mostrar como sua sabedoria é superior à nossa. E nos versos 27 a 32 vemos as conseqüências de não estarmos andando na vontade de Deus:

1. Desgraça (tudo dando errado)
2. Angústia;
3. Dor;
4. Falta de respostas nas orações;

A medicina nos ajudou a entender o conceito de sintoma. Ou seja, o mal que está nos acometendo produz certos efeitos que funcionam como sinais (sintomas) que indicam a causa de nossa enfermidade. As conseqüências descritas acima funcionam como sintomas que indicam que não estamos no centro da vontade de Deus para as nossas vidas. Servem para nos mostrar que devemos nos voltar para Deus e identificar onde temos errado e nos reconciliarmos com o Senhor nessas áreas.

Para finalizar, no versículo 33 temos as conseqüências de ouvir a Deus e andar em sua vontade: viver em segurança, estar tranqüilo e sem temor do mal.

Vale apena abraçarmos a vontade de Deus para nossa vida, e andarmos nela! 


Roberto Coutinho

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