segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

O Propósito das Tentações




"Temos visto que sempre Deus nos faz uma promessa condicional, seguida por uma situação de problema onde a tentação vai nos provocar uma decisão entre atender aos requisitos de Deus ou ignorá-los. O cumprimento da promessa (ou provisão) não pode vir até termos tomado a decisão - a decisão de obedecer a Palavra de Deus".

Bob Mumford - tradução livre do livro "The Purpose of Temptation"

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

O Plano de Deus Para o Seu Dinheiro - Parte 1: "Como Deus Vê o Seu Dinheiro"



"O Plano de Deus Para o 'Seu' Dinheiro" - A nova série de estudos que Roberto Coutinho está ministrando na Comunidade da Família Cristã, em Taubaté-SP, todos os Domingos às 10h30. (Rua Piratininga, 246 - Bonfim).

Segue abaixo um Podcast de 10 minutos com um resumo da Parte 1 do estudo, intitulada: "Como Deus Vê o 'Seu' Dinheiro". Confira e participe do restante da série. Você é nosso convidado especial!




Morava em Cesaréia um homem de nome Cornélio, centurião da coorte chamada Italiana,  piedoso e temente a Deus com toda a sua casa e que fazia muitas esmolas ao povo e, de contínuo, orava a Deus. Esse homem observou claramente durante uma visão, cerca da hora nona do dia, um anjo de Deus que se aproximou dele e lhe disse: Cornélio! Este, fixando nele os olhos e possuído de temor, perguntou: Que é Senhor? E o anjo lhe disse: As tuas orações e as tuas esmolas subiram para memória diante de Deus”.

Atos 10. 1-4.

Muitas vezes não tratamos do assunto de finanças na Casa de Deus por se tratar de um assunto muito sensível. Os líderes sentem-se constrangidos em abordar o tema com a devida clareza pois temem ser interpretados mal, e estarem agindo em benefício próprio. Mas isso é um erro. O plano de Deus para nossas vidas é completo e abrange todas as áreas de nossa vida. E finanças e dinheiro ocupa um espaço grande em nossas vidas, e se Deus não tivesse diretrizes e orientações claras sobre essa área, seria como se ele tivesse deixado uma grande parte de nossa vida descoberta pelos seus princípios. Mas o fato é que Deus tem orientações e um ensino claro sobre o tema, e é sobre ele que queremos tratar com vocês nas próximas semanas.

O texto acima nos mostra que não somente as orações, mas as esmolas de Cornélio subiram para memória diante de Deus. O Senhor se impressionou com a liberalidade e o desprendimento de Cornélio em relação ao dinheiro. Para Deus, a nossa atitude em relação ao dinheiro é importante pois, em última análise, ela revela a nossa verdadeira atitude em relação a Ele. Deus está olhando a forma como nós lidamos com nossos bens e dinheiro, e vendo o nosso coração em relação a eles. Ele nos mede e afere através de nossas atitudes nessa área, como uma evidência de nossa maturidade e amor.

Temos outros exemplos na Bíblia que nos mostram como é importante para Deus a nossa atitude em relação ao dinheiro. O um deles está em Atos 5. 1-4, onde vemos o juízo de Deus sobre Ananias e Safira por eles terem mentido ao Senhor e à Igreja, retendo parte do valor e fazendo crer que estavam doando todo o dinheiro obtido com a venda de uma propriedade. Vejam que Pedro diz que eles não precisavam nem ter feito essa doação, mas o designo errado que eles formaram em seu coração e a atitude deles em relação ao dinheiro desagradou profundamente a Deus.

Outro exemplo que temos é o da mulher do vaso de alabastro (Mateus 26.6-13). Os discípulos acharam um absurdo o ato de adoração extravagante dela, pelo valor alto do que ela lhe ofereceu, mas vejam que Jesus exaltou a atitude dela, e disse que o que ela fez seria lembrado onde quer que fosse pregado o evangelho, em memória dela. O desprendimento e o amor dela chamaram a atenção de Jesus. E assim como no caso de Cornélio, a atitude dela foi registrada na Bíblia para memória dela.

Mais um exemplo bíblico que mostra como Deus valoriza a nossa atitude em relação ao dinheiro é o da viúva pobre (Marcos 12.40-44). Vejam que Jesus observava as pessoas ofertando. Ele via quanto elas depositavam, quanto lhes sobrava e, principalmente, observava o coração delas. E a oferta da viúva chamou-lhe tanto a atenção, que ele chamou os seus discípulos para lhes ensinar pelo exemplo dela. Ensinou a eles que o que mede o tamanho de uma oferta não é o valor que se dá, mas o valor do que fica conosco, pois esse é o que realmente mede o nosso amor e a nossa fé. Ela havia dado, da sua pobreza, todo o seu sustento. E isso saltou aos olhos de Jesus. Deus também observa o nosso coração, dentre outras formas, através daquilo que damos a ele. Não somente nosso dinheiro, mas também nosso tempo, amor e dedicação, enfim, o nosso coração.

Roberto Coutinho   

sábado, 26 de abril de 2014

Cristianismo Radical - Parte 2: "O Antídodo" (Áudio com Slides)

No dia 13/04/2014 tivemos mais uma palavra da série de estudos iniciada por Roberto Coutinho, na Comunidade da Família Cristã, abordando o que ele chama de "Superficialidade Minimalista" - uma das principais causas do atual estado de baixa reputação e fraco testemunho da Igreja. O antídoto prescrito pelas escrituras? O "Cristianismo Radical". Será uma série de pelo menos 6 estudos que buscará aprofundar nosso entendimento desse tema sensível e nos conduzir além do estágio básico de renovação carismática, ou de avivamento pentecostal, que tiveram seu papel importante no passado mas que agora urgem por novos estágios de crescimento e restauração na vida da Igreja.

NÃO PERCA, a continuação dessa série de estudos.

Local:






Rua Piratininga, 246 - Taubaté - SP.
Dia e horário: aos Domingos, às 10h30 da manhã.



Segue abaixo o áudio da palavra ministrada hoje, com os slides utilizados:




A série completa de estudos será composta dos seguintes temas:

Introdução
Parte 1 - "A Superficialidade Minimalista"
Parte 2 - "O Antídoto"
Parte 3 - "Cristão Leniente x Cristão Radical"
Parte 4 - "Causas da Estagnação"
Parte 5 - "Dimensões do Crescimento Cristão"

Que o Senhor abençoe sua vida e te conduza pelo caminho do cristianismo real, o cristianismo radical!

quinta-feira, 10 de abril de 2014


























"Quem guarda o mandamento não experimenta nenhum mal; e o coração do sábio conhece o tempo e o modo. Porque para todo propósito há tempo e modo; porquanto é grande o mal que pesa sobre o homem". Eclesiastes 8.5-6.

Tempo e modo. Quando e como. Se soubéssemos a resposta para essas perguntas, em todas as áreas e momentos de nossa vida, ela seria muito diferente do que é. E isso porque erramos basicamente de três modos:

1. No mérito: quando algo é inerentemente errado.
2. No tempo: quando fazemos algo certo na hora errada.
3. No modo: quando fazemos algo certo da maneira errada.

O texto acima, de Eclesiastes 8.5-6, nos ensina que aquele que guarda o mandamento não experimenta nenhum mal. Mas guardar o mandamento não é apenas saber o que fazer. Mas saber quando e como fazer. O próprio autor de texto (provavelmente Salomão) nos alerta que o coração do sábio conhece o tempo e o modo. Ou seja, não apenas sabe o que deve fazer, mas quando e como deve fazer.

Parece que quando nos convertemos e começamos a seguir ao Senhor, nos especializamos em fazer as coisas certas na hora e/ou da forma errada. Começamos a pregar e as pessoas se afastam mais ainda da Igreja. Oramos e as pessoas não são curadas. Ensinamos e as pessoas parecem não aprender. Parece que as coisas certas que fazemos, e que deveriam funcionar, não produzem os resultados esperados. E quando essa crise de resultados se instala em nós, e começamos a buscar ao Senhor sobre isso, passamos a entender que para todo o propósito há o "tempo" e o "modo" estabelecido por Deus. Mas fique calmo meu irmão. Você não está só. Na verdade, você está apenas amadurecendo.

Você se tornará sábio e maduro a medida em que descobrir em Deus não só o que você deve fazer, mas quando e como fazer.

Talvez aquela seja a pessoa com quem você deva se casar um dia, mas ainda não é o tempo - você é muito jovem ou não está preparado. Quem sabe aquele sonho que você tem no coração é de Deus, mas ainda não chegou o tempo dele se cumprir, e você ainda precisa aprender como realizá-lo. Aquele novo negócio, aquela viagem missionária, aquele projeto pessoal, ou aquela pessoa que você quer evangelizar, sejam coisas boas, plantadas por Deus em seu coração. Mas ainda não é o tempo ou você não sabe ainda como fazer aquilo. Não tem o conhecimento e a qualificação que isso exige.

Dois exemplos disso na Bíblia são Moisés e Paulo. Quando Moisés, que habitava no palácio do Faraó como príncipe do Egito, mas sabia ser um israelita, viu um capataz egípcio açoitando um israelita, seu instinto interior fez o que parecia certo: foi lá e não só apartou o capataz como também o feriu e matou. Ele era chamado por Deus para ser o libertador do povo de Israel. Mas ainda não era o tempo e nem era aquela a forma de fazê-lo. Como resultado ele teve que fugir do Egito, e viver quarenta anos no fundo do deserto, cuidando das ovelhas do seu sogro, até descobrir o tempo e modo de Deus para o seu ministério. (Êxodo 2.11 a 3.10).

E o Apóstolo Paulo? Assim que ele se converteu e recebeu algum discipulado inicial de Ananias, ele não teve dúvidas: começou a pregar em Damasco. Para usar um neologismo cômico, começou logo a "causar". E qual foi o resultado? Tudo que ele conseguiu foi causar uma confusão enorme na cidade, a ponto de ter que fugir dela, baixado pelas suas muralhas em um cesto, na calada da noite (Atos 9.1-25). Depois, ele foi para Jerusalém, depois enviado para Tarso, e dali para muitos outros lugares. Foram tempos de preparação e crescimento para ele. Até que, 14 anos depois, ele voltou para Jerusalém, expôs o seu Evangelho aos apóstolos que, finalmente, estenderam para ele a destra da comunhão, dando-lhe sua aprovação e benção, para ir aos gentios pregar o Evangelho da graça de Deus (Gálatas 1.10 a 2.10).

Eles aprenderam que para todo o propósito há o tempo e o modo!

domingo, 6 de abril de 2014

Cristianismo Radical - Parte 1: "A Superficialidade Minimalista" (Áudio com Slides)


Neste Domingo, dia 06/04/2014, tivemos mais uma palavra da série de estudos iniciada por Roberto Coutinho, na Comunidade da Família Cristã, abordando o que ele chama de "Superficialidade Minimalista" - uma das principais causas do atual estado de baixa reputação e fraco testemunho da Igreja. O antídoto prescrito pelas escrituras? O "Cristianismo Radical". Será uma série de pelo menos 6 estudos que buscará aprofundar nosso entendimento desse tema sensível e nos conduzir além do estágio básico de renovação carismática, ou de avivamento pentecostal, que tiveram seu papel importante no passado mas que agora urgem por novos estágios de crescimento e restauração na vida da Igreja.

NÃO PERCA, a continuação dessa série de estudos.

Local:






Rua Piratininga, 246 - Taubaté - SP.
Dia e horário: aos Domingos, às 10h30 da manhã.


Segue abaixo o áudio da palavra ministrada hoje, com os slides utilizados:





A série completa de estudos será composta dos seguintes temas:

Introdução
Parte 1 - "A Superficialidade Minimalista"
Parte 2 - "O Antídoto"
Parte 3 - "Cristão Leniente x Cristão Radical"
Parte 4 - "Causas da Estagnação"
Parte 5 - "Dimensões do Crescimento Cristão"

Que o Senhor abençoe sua vida e te conduza pelo caminho do cristianismo real, o cristianismo radical!

quinta-feira, 6 de março de 2014



"Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos". Mateus 5.6

Fala-se muito sobre erradicar a fome no País ou no mundo. Mas, na verdade, o problema central não é a fome em si, mas sim as condições em que ela não pode ser saciada. A fome é algo bom. É um mecanismo necessário do organismo que nos leva a alimentar-nos corretamente e com a regularidade que nosso organismo necessita. É um dispositivo de sobrevivência. Por outro lado, quando não se tem fome é porque algo não vai bem com a saúde. Uma boa alimentação é um requisito fundamental para se ter saúde física e emocional, e a fome é um fator regulador desse processo.

A Bíblia nos ensina que há também uma outra dimensão da fome humana: a espiritual. O homem tem fome de justiça. Tem sede de Deus. Fome e sede de um significado maior para a vida, de relevância, de amor, de realização pessoal e familiar. Um senso de origem e destino que, quando ausente, produz um vazio interior, uma ausência e um sentimento de incompletude. Em linguagem bíblica, produz uma fome espiritual.

Em Amós 8.11-12 temos uma palavra profética que creio ser uma descrição exata dos dias que vivemos, tanto na Igreja como no mundo:

"Eis que vem dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terra, não de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. Andarão de mar a mar e do Norte até ao Oriente; correrão por toda parte, e não a acharão".

Não é o quadro que vemos hoje na Igreja e no mundo? Pessoas famintas, sentindo necessidade de algo maior para si, correndo de lá para cá e não encontrando o que realmente procuram. No mundo, buscam suprir esse vazio interior com fama, riqueza, poder e toda sorte de prazeres: bebidas, sexo, drogas, etc. Ou mesmo com um relacionamento, uma causa política ou algo assim. Já na Igreja, observa-se milhões de pessoas buscando, de uma forma ou de outra, uma palavra, uma cura ou um novo nível de experiência espiritual, às vezes até de forma inconsciente e sem saber exatamente o que se está procurando. Mesmo que experimentando alguns milagres e curas, vagam pela vida com um sentimento de que há algo maior a se experimentar. Algo que ainda se está perdendo. Submetem-se até mesmo a doutrinas e práticas estranhas, a qualquer coisa que possa ser uma resposta espiritual para suas necessidades interiores mas, em geral, a superficialidade e a fome latente por algo mais profundo são nítidas no meio do povo de Deus. Qualquer análise isenta e honesta nos leva a essa constatação.

O Avivamento no Reinado de Asa

Agora leia o texto de 2 Crônicas 15.1-15. Nele encontramos a narração do avivamento espiritual que sobreveio a Judá e Benjamim, como resultado da palavra profética trazida por Azarias, filho de Odede, ao Rei Asa, de Judá.. E podemos aprender com essa história alguns princípios que podem nos conduzir, de uma vida mediana com o Senhor, medíocre e de vitória parcial, para uma vida abundante, de provisão e vitória, experimentando o melhor de Deus para nossa vida.

Nos versículos 1 e 2 vemos que a palavra profética de Deus foi trazida sobre o rei e do povo. Jesus disse em Mateus 4.4 que "nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus" (ver também Deuteronômio 8.3). Nós sempre precisamos estar debaixo de uma palavra de Deus para nossa vida e ministério, uma palavra profética e de direção. O apóstolo Paulo, em 1 Timóteo 1.18, exorta o seu discípulo a combater o bom combate "conforme as profecias" que havia recebido. Devemos sempre estar caminhando debaixo de uma palavra viva de Deus para nós. Quando recebemos uma palavra procedente da boca de Deus, isso gera fé, inspiração e direção para caminharmos. Gera energia espiritual para a nossa jornada espiritual.

Ainda no versículo 2 temos o que podemos chamar de princípio da proporcionalidade recíproca. Ou seja, Deus vai estar conosco na mesma intensidade com que estamos com Ele. Vai nos levar a sério na mesma proporção com que nós o levamos a sério. Se o buscarmos de todo o coração, vai revelar-se a nós. Se o deixarmos, Ele também nos deixará. E não existe nada mais triste do que deixar ao Senhor e ser deixado por Ele.

Nos versículos 3 e 4 lemos que o Israel estava há muito tempo sem o verdadeiro Deus, sem sacerdote que o ensinasse e sem lei. Ou seja, eles estavam vivendo uma situação de formalismo (sem comunhão verdadeira com Deus), sem cobertura e sem ensino prático, da parte de Deus, para a sua vida diária. Esses são elementos que devem sempre estar presentes em nossa vida: comunhão verdadeira com Deus, cobertura espiritual e ensino (discipulado e/ou conselho). A falta desses aspectos nos tornam vulneráveis e nos conduzem à apatia (letargia) espiritual, que é o que o povo estava experimentando. Mas quando eles romperam esse ciclo e buscaram ao Senhor de todo o coração, Ele se deixou achar por eles (v 4).

Em seguida temos uma descrição do povo de Deus como resultado de sua vida morna com Deus (versículos 5 e 6): falta de paz, perturbações, conflitos e angústias. Quando presentes, esses são sintomas a indicar que nossa relação com Deus está precisando de uma renovação. Que estamos precisando acertar contas com Ele, nos quebrantar e renovar nossa aliança com o Senhor, em uma nova entrega e disposição para o servir melhor, em novidade de vida. Esse é o objetivo de tudo aquilo que Deus faz em nossa vida: nos levar a uma nova entrega, a deixarmos tudo que nos impede de realmente o servir em espírito e em verdade.

Vejam que o povo não estava totalmente afastado do Senhor. Se lermos o capítulo anterior, veremos que eles tinham começado com intensidade sua volta para Deus, derrubando altares de outros deuses e abolindo o culto a eles, tinham voltado a cumprir a lei, fortificado cidades e derrotado alguns inimigos ao redor. Mas parece que eles haviam caído em rotina e estavam desanimados agora. Não é assim também conosco muitas vezes? Mesmo começando bem e nos entregando totalmente ao Senhor, depois de um tempo, chegamos a um ponto em que sabemos que precisamos algo novo de Deus, para deixarmos de viver uma vida infrutífera, sem resultados, sem unção e direção. Chegamos a um ponto de conflito onde temos que encontrar uma nova correspondência ao mover de Deus em nossa vida.

Então, no versículo 7, o profeta do Senhor traz a eles um palavra maravilhosa, de esperança e encorajamento:  "Mas sede fortes, e não desfaleçam as vossas mãos, porque a vossa obra terá recompensa". Não é maravilhoso? O Senhor sabe aquilo que você já fez. Ele não esqueceu da sua entrega inicial. Ele não desiste de nós. E Ele anuncia que está trazendo um novo tempo, um novo mover sobre sua vida, que vai levar você a um novo nível de vitória Nele.

No restante do texto, dos versículos 8 ao 15, vemos como o rei e todo o povo renovaram a sua aliança com Deus, com coração sincero e alegria, e entraram em um novo tempo de avivamento espiritual, onde a fome e sede de justiça do povo foi saciada, onde eles encontraram, no Senhor, o seu contentamento. E no final do versículo 15 temos o resultado desse processo:

"O Senhor lhes deu paz por toda parte". 2 Crônicas 15.15b.

Buscando Alimento no Lugar Certo 

Na história de Asa vemos que o povo buscou o alimento para o sua sequidão espiritual no lugar certo: na presença de Deus, buscando-o de todo coração. Veja o que Davi diz nesse Salmo:

"Na tua presença, Senhor, estão os meus desejos todos, e a minha ansiedade não te é oculta" 
Salmos 38.9

Como dissemos no início deste estudo, o problema não é a fome, mas a eventual impossibilidade de saciá-la. Davi tinha seus desejos, sua fome espiritual, sua ansiedade. Mas ele as apresentava constantemente ao Senhor. É Nele que devemos buscar o alimento para nossa alma, a água viva para nossa sede espiritual. Você pode ter suas carências, necessidades espirituais e até mesmo ansiedades, mas é no Senhor que você deve buscar sustento e direção. E o salmista descreve o que Deus faz na vida daqueles que são alvos da sua bondade e misericórdia:

"Rendam graças ao Senhor por sua bondade e por suas maravilhas para com os filhos dos homens! Pois dessedentou a alma sequiosa e fartou de bens a alma faminta". 
Salmos 107.8-9

Uma vida plena e de vitória é o resultado de termos nossa fome e sede de justiça saciadas pela revelação de Jesus, que é o pão da vida (João 6.35). Quem vier a Ele jamais terá fome e quem crer Nele jamais terá sede. Ele é a resposta perfeita de Deus para todo homem!

Roberto Coutinho